domingo, 6 de julho de 2014

Duelo da Fronteira deve acontecer na 2ª semana de agosto em Guajará

Anúncio foi feito pelos bois Malhadinho e Flor do Campo, neste sábado, RO.Disputa não terá vencedor por falta de verba, dizem presidentes dos bois.
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O tradicional festival folclórico de Guajará-Mirim (RO), município localizado na fronteira do Brasil com a Bolívia, deve acontecer na segunda semana de agosto. O anúncio foi feito no sábado (5), pelos bois bumbás Flor do Campo (o vermelho) e Malhadinho (o azul) que ainda fizeram apresentação das músicas temas, itens obrigatórios de cada agremiação para o Duelo da Fronteira deste ano.


“A festa é grandiosa e não podemos deixar morrer. Este é o pontapé inicial do festival, que não vai ser do mesmo tamanho, mas haverá alegorias e os dois bois na arena”, diz Leonilso Muniz, presidente do Malhadinho. Em 2013, o Duelo da Fronteira não foi realizado por falta de verba. Segundo os presidentes dos bois, o espetáculo deste ano tem o objetivo de resgatar a tradição da festa e não será escolhido um vencedor, porque as agremiações continuam sem verba. Apenas o bumbódromo deve ser reformado.
 
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Wenceslau Ruiz, presidente do Flor do Campo, conta que apesar de pouca verba e sem ganhador do duelo, a paixão dos brincantes é grande e será uma festa bonita. “Guajará já respira boi. Espero que o governo faça a reforma no Bumbódromo e que o Ministério Público seja mais sensível ao Festival quanto às exigências para a realização do mesmo”, afirma.

A secretária de Turismo e Cultura do Município (Semcet), Wisnete de Paula Ojopi, afirma que a compra do material da reforma do bumbódromo já foi realizada pela Superintendência Estadual de Esportes, Cultura e Lazer (Secel). “Não conseguimos o patrocínio para o festival como um todo. O bumbódromo já está com o material elétrico e pintura comprados. Não vamos deixar morrer a nossa cultura”.
 
O Duelo da Fronteira acontecerá no bumbódromo de Guajará-Mirim, de 8 a 10 de agosto. A cobrança de ingressos e venda de camarotes ainda está em discussão entre os bois e órgãos estaduais.
Fonte: G1

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